sábado, 10 de maio de 2014

O conto da lembre de maio.

O dia amanhece e acorda todos que por aqui e ali o espera. 
A manhã gélida e silenciosa em um dia que se tornará um em dois.
Fez-se em nó dois corações desbotados, sós, enigmáticos, e dor.

Oras...Oque mais poderia esperar de uma noite mal dormida? O esplendor?!
Além dos pensamentos pregando o que há de tanta cafeína, amor, o que for.
Ao menos há um pouco de glória nesse historia toda da qual me sustentou.
Todas as noites antes de dormir, quando durmo, é claro! É raro!

Nem sempre é dia de calma, nem sempre é dia de alento, 
Que para o meu tormento isso soa como veneno, lento, vital e amargo.
Como café só que sem açúcar e abraço. Eu sei, parece o fiasco. 

Se toma devagar, alguns preferem com leite e outros preferem com canela.  
Eu prefiro com fé e nela bebo com respeito. Liberto minha expectativa 
Para que ela enfim me tire as mazelas e transformem-as em chuva. 
Um dia.Uma vez café, sempre cafeína você será. 

Vou acordando para dormir no dia que irei acordar, sem pestanejar.
Sem me corrigir, por fim estarei sonambulando.Vou despedindo-me com graça. 
Afinal, nem Alice conseguiu tanta trapaça.